domingo, 27 de fevereiro de 2011



... e quem, no fundo, não está?

Há vida sem amor? Ao menos um resquício, uma ilusão, uma crença vaga de que alguém nos ama e talvez só isso baste para tornar nossa vida completa e nossa auto-estima plena. Amar é egocentrismo, é total vulnerabilidade, é uma contradição que ninguém nunca irá definir, isto é, dar um fim na extensão do termo; estrangular o amor é não amar. Deixá-lo vibrar à melodia de sua própria existência pura é que é de fato. Libertar é amar e esse é o ponto culminante a que almejo para que nenhuma de nós acabe com a sua própria liberdade cerceada por quem não nos compreende; repleta de pensamentos ciânicos, tais quais os de uma fase azul de Picasso.

Eu te amo tão intensamente que qualquer coisa torna-se possível aos meus olhos.

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