sábado, 4 de dezembro de 2010

Sobre o zelo

Tornei-me o Atlas das coisas mundanas
Ao carregar este fardo em minhas costas.
Um pequeno mundo.
Acréscimos e acréscimos envergam minhas costas
Com o que não deveria pesar tanto;
Amizade não pesa, nos faz flutuar.
Pulsos atados por uma dívida
Feita com olhares tão penetrantes quanto são as palavras.
Pedido de zelo por quem perdeu tal virtude.
Ironia do destino, ironia da ocasião.

Apego-me ao pedido,
Apesar de temer um passo em falso
Que custe a vida de alguém tão precioso.

Quisera eu que tivesse mais fé na vida.

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