Como em um desfecho de ato mal interpretado
Saio de sua realidade pela porta dos fundos
Bem como em minhas últimas dramatizações.
Todas falhas,
Repletas de zeugmas e frases subentendidas
Afinal, não tivemos nada além do contrato, não é?
Tudo aquilo que supostamente criamos
Foi um ensaio teatral êmbrio ao qual me expus.
Sofri com maior intensidade, é verdade.
Mas quem é você para me condenar?
Contigo deixo alguns livros
E não pago a minha dívida.
Sou covarde, mas reconheço minhas falhas.
Talvez, um dia, quando a estação mudar
Eu esmoreça mais uma vez
E tornemos a nos encontrar
Mas por favor, não me tente, por favor!
Minha alma ainda se encontra fraca de certezas
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