domingo, 13 de junho de 2010

Dimensão

E se eu tracejar em meu próprio rosto
Linhas bruscas de nanquim
Como um tigre
E rujice,

Se eu fingir, representar,
Assumir outras almas
Dizer o que me vier à cabeça



Passar fome, deixar de cumprir
A promessa que fiz de estudar incansavelmente
Se eu extrapolar minha imaginação como nunca antes

Se para que me escutem
Eu tiver que gritar, chorar, fazer drama
Exibir tudo numa mais pura demonstração de honestidade

Quem é você para me conter?
Quem é você para me julgar?
Mostro meu rosto como prova de juramento.

Quem é a sociedade para julgar?

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